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Audiência pública discute a reforma da previdência

08/05/2019
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O plenário da Câmara de vereadores recebeu na manhã de hoje a presença de representantes de diversas entidades trabalhistas para participarem de uma audiência pública, proposta pelo Sindicato dos trabalhadores rurais do crato, para discutir a reforma da previdência apresentada pelo governo federal.

O plenário da Câmara de vereadores recebeu na manhã de hoje a presença de representantes de diversas entidades trabalhistas para participarem de uma audiência pública, proposta pelo Sindicato dos trabalhadores rurais do crato, para discutir a reforma da previdência apresentada pelo governo federal.

O acessor especial de políticas sociais da Fetraerce, Ecilio Ricardo, declarou que o governo mexe com o sistema da aseguridade social brasileira. Segundo ele, na medida provisória assinada em fevereiro, o presidente já mexeu nos direitos dos trabalhadores rurais retirando o auxílio doença, salário-maternidade e Benefício de Prestação Continuada (BPC) aos idosos e agora com a reforma pretende-se aumentar em 20 anos a contribuição obrigatória dos trabalhadores rurais além da idade.

A presidente do Sindicato dos trabalhadores rurais do crato, Celiane Davi Bispo, afirmou que os trabalhadores não aceitam a reforma e disse estar de olho nos deputados federais e senadores para que não votem a favor da retirada de direitos dos trabalhadores. Ela declarou ainda que nos próximos dias outras cidades da região receberão os representantes dos sindicatos para realizarem outras audiências públicas.

O Secretário de comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Emanuel Lima, afirmou que a classe trabalhadora não aceita a retirada de direitos com a reforma proposta pelo governo federal e informou que o primeiro encaminhamento foi a aprovação pelos presentes de uma moção de repúdio que será enviada ao congresso nacional.

O presidente da Câmara Florisval Coriolano (PRTB) disse ser muito válida a audiência principalmente para os trabalhadores rurais que estão preocupados com a perca de direitos. "Nós demos todo o apoio a CUT, a Fetraerce e ao sindicato para trazer os trabalhadores e realizar esta audiência pública aqui no Crato", relatou.

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